Quando escrevo essas palavras, que são irrelevantes para o mundo externo,sinto florescer dentro de mim um infinito, sinto que o mundo me vem as mãos.Quando por fim fecho o caderno, além das folhas secas levemente umedecidas pela tinta da caneta,fica também minha alma. Alma essa que se renova no próximo papel.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Clube da Luta
Estamos presos por um fio de navalha.
As vez o chamamos de medo.
As vezes o chamamoms de solidão.
As vezes o escondemos em segredos.
E as vezes o chamamos de educação.
Estamos habitando um presente inóspito,
onde a liberdade é provisória
e somos tão convincentes
que sorrimos junto à notas promissórias.
Estamos correndo em esteiras
e respirando butano.
Estamos sonhando com o longe
e deletando o presente.
Estamos preso,porém jamais atados.
Estamos negros e nos julgamos errado.
Estamos sujos em pleno vazio.
Estamos mortos e entregues ao frio.
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