Quando escrevo essas palavras, que são irrelevantes para o mundo externo,sinto florescer dentro de mim um infinito, sinto que o mundo me vem as mãos.Quando por fim fecho o caderno, além das folhas secas levemente umedecidas pela tinta da caneta,fica também minha alma. Alma essa que se renova no próximo papel.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Pára o tempo.
Bem que o tempo podia me soprar segredos,afinal, somos nós duas crianças de nossos dias,esperando que a velhice desses tempos nos eternize.
Então, eu convido o amigo tempo a dormir na minha casa.Brincaremos juntos de gangorra,e eu lhe contarei meus lamentos, seguidos de um pedido, feito pra implorar que leve embora meus penares.
Se o tempo me sorrir,a ele farei uma pipoca, e juntos vamos ver um filme que o recorde de seu ontem.Pularei amarelinha em tua linha, e para mais satisfeito deixa-lo eu tirarei dos ventos, e a ele darei rosas.
Então, se ele não quiser ser meu amigo, e insistir em me apressar pra que eu pule corda foguinho, eu vou me emburrar, e lhe darei trabalho me eternizando em folhas cheias de questões ignóbeis.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Fábio, camarada
Minha familia foi edificada na poesia
O pai era poeta, carregava nas costas seus sonhos,
e distribuia aos presentes.
Mas nós diviamos esperar, tanta construição um dia cessa.
A poesia, levou consigo, mas deixou pistas de como escontra-la.
O pai era poeta, carregava nas costas seus sonhos,
e distribuia aos presentes.
Mas nós diviamos esperar, tanta construição um dia cessa.
A poesia, levou consigo, mas deixou pistas de como escontra-la.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Ah! Os instantes...
Os instantes são completos.
Não há depois, não há futuro.
Nem a felicidade, nem a tristeza se delongam.
Os instante são o que devem ser.
Felizes ou tristes, serão sempre instantes.
São eles os compositores de um poema chamado memória.
Não há depois, não há futuro.
Nem a felicidade, nem a tristeza se delongam.
Os instante são o que devem ser.
Felizes ou tristes, serão sempre instantes.
São eles os compositores de um poema chamado memória.
Hoje, que me faça rir.
Hoje, não foi como ontem.
O sol saiu, beijou minha janela,
os abraços foram fartos neste dia,
os passos cheios de disposição,
e a visão, pouco menos deturpada.
Eu estava sentada num sofá de paz,
tomei um café de gozo,
sonhei bem tranquila meus sonhos de menina,
e ao acordar sorri um riso de indecisão,
mas não desses que partem a mente,
e sim, desses de menina moça.
Hoje o dia apagou, lavou, levou de mim a cólera,
que inclusive , me atormentava ontem.
Hoje o dia foi frio, mas a umidade cheirava a doce.
Hoje foi um dia que eternizei nessa confissão de palavras coloquiais.
O sol saiu, beijou minha janela,
os abraços foram fartos neste dia,
os passos cheios de disposição,
e a visão, pouco menos deturpada.
Eu estava sentada num sofá de paz,
tomei um café de gozo,
sonhei bem tranquila meus sonhos de menina,
e ao acordar sorri um riso de indecisão,
mas não desses que partem a mente,
e sim, desses de menina moça.
Hoje o dia apagou, lavou, levou de mim a cólera,
que inclusive , me atormentava ontem.
Hoje o dia foi frio, mas a umidade cheirava a doce.
Hoje foi um dia que eternizei nessa confissão de palavras coloquiais.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Já dizia platão.
Pintei o céu de cobre,
ao fundo,os bandolins faziam farra.
Foram projeções levianas,
feitas em pálpebras? Duvido.
Suei frio ao acordar,
tudo estava quente abafado pelo cobre.
O ar cheirava a metal,
O oxigênio,muito se parecia com butano.
Que teria se passado?
Acho que me atrapalhei.
Fundi dois mundos. Segundo platão,
misturei o irreal com a idéia de civilização.
ao fundo,os bandolins faziam farra.
Foram projeções levianas,
feitas em pálpebras? Duvido.
Suei frio ao acordar,
tudo estava quente abafado pelo cobre.
O ar cheirava a metal,
O oxigênio,muito se parecia com butano.
Que teria se passado?
Acho que me atrapalhei.
Fundi dois mundos. Segundo platão,
misturei o irreal com a idéia de civilização.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
férias de horas.
Tirei férias de uma invenção humana.
Tirei férias do calendário,
tirei férias da semana.
Tirei férias de um mês lendário.
Quando o homem inventou o dia,
logo teve que justificar tal geringonça.
Então, transformou o dia em correria,
e para compensar, criou a bonança.
Hoje eu fiz do dia "nada",
me deliciei o tempo todo de mim.
Fiz do pé direito asa,
e pintei as unhas de carmim.
Tirei férias do calendário,
tirei férias da semana.
Tirei férias de um mês lendário.
Quando o homem inventou o dia,
logo teve que justificar tal geringonça.
Então, transformou o dia em correria,
e para compensar, criou a bonança.
Hoje eu fiz do dia "nada",
me deliciei o tempo todo de mim.
Fiz do pé direito asa,
e pintei as unhas de carmim.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Minha dor
Sinto dor..
Dor que desafina o canto,
que desconcerta o mundo.
Dor que me tirou a alma.
Dor que me invadiu a mente.
Dor que me tirou o riso e me deixou colérica.
Já não existe mais essência,
decência, idéia ou principio.
Me tornei um vulto.
Eu sou da rosa o espinho,
do poema a dor
da perdição o caminho
da queimadura o ardor.
Dor que desafina o canto,
que desconcerta o mundo.
Dor que me tirou a alma.
Dor que me invadiu a mente.
Dor que me tirou o riso e me deixou colérica.
Já não existe mais essência,
decência, idéia ou principio.
Me tornei um vulto.
Eu sou da rosa o espinho,
do poema a dor
da perdição o caminho
da queimadura o ardor.
Lunare Gabrielle
Tua calmaria
muito bem se somaria
à minha tempestade.
Sou eu caridade.
Nunca digas como me portar.
Faça-me feliz com um colar.
Não me diga não.
Sou eu de escorpião.
Eu faço minha sorte
Deus é quem me torna forte.
Um sonho , um desejo.
Sou eu revolta em medo.
Sou eu a Luna do latim.
Sou eu a dama livre de folhetim.
Da flor eu sou o cume.
Do medo, sou o ciúme.
Eu sou a brisa que agita o mar
logo depois de despertar.
Me derreto ao toque leve de rosas,
sou aquela moça,a boa de prosa.
Sou Lunare, Gabriele .
CHEGO, SOLENE !
muito bem se somaria
à minha tempestade.
Sou eu caridade.
Nunca digas como me portar.
Faça-me feliz com um colar.
Não me diga não.
Sou eu de escorpião.
Eu faço minha sorte
Deus é quem me torna forte.
Um sonho , um desejo.
Sou eu revolta em medo.
Sou eu a Luna do latim.
Sou eu a dama livre de folhetim.
Da flor eu sou o cume.
Do medo, sou o ciúme.
Eu sou a brisa que agita o mar
logo depois de despertar.
Me derreto ao toque leve de rosas,
sou aquela moça,a boa de prosa.
Sou Lunare, Gabriele .
CHEGO, SOLENE !
De amargar. .
sábado, 1 de janeiro de 2011
Para o ano.
Quando o ano começa é momento de repensar os erros,
dos meus, posso por uma porção a prova;
Arrogância, indelicadeza e abraços nada tenros.
Isso são pedaços tortos de mim? Uma ova!
Hoje tomei o primeiro sol do ano.
Lavei a alma,como quando as crianças riem.
Fiz do voar um plano,
e quero que os anjos me batizem.
Quero mais de ar,
Quero não regrar o que faço,
Quero fazer pessoas de par,
Quero o mundo inteiro num pedaço.
dos meus, posso por uma porção a prova;
Arrogância, indelicadeza e abraços nada tenros.
Isso são pedaços tortos de mim? Uma ova!
Hoje tomei o primeiro sol do ano.
Lavei a alma,como quando as crianças riem.
Fiz do voar um plano,
e quero que os anjos me batizem.
Quero mais de ar,
Quero não regrar o que faço,
Quero fazer pessoas de par,
Quero o mundo inteiro num pedaço.
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