domingo, 2 de janeiro de 2011

Minha dor

Sinto dor..
Dor que desafina o canto,
que desconcerta o mundo.
Dor que me tirou a alma.
Dor que me invadiu a mente.
Dor que me tirou o riso e me deixou colérica.

Já não existe mais essência,
decência, idéia ou principio.
Me tornei um vulto.

Eu sou da rosa o espinho,
do poema a dor
da perdição o caminho
da queimadura o ardor.

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