Quando escrevo essas palavras, que são irrelevantes para o mundo externo,sinto florescer dentro de mim um infinito, sinto que o mundo me vem as mãos.Quando por fim fecho o caderno, além das folhas secas levemente umedecidas pela tinta da caneta,fica também minha alma. Alma essa que se renova no próximo papel.
sábado, 2 de maio de 2009
NOS TORNAMOS ..
Abre-se a couraça, que até então encontrava-se vazia.
Começa então o processo brutal de preenchimento, coloca-se dentro fome, desesperos, inferioridades, choros, pés descalços, faces marcadas por rugas adquiridas pela dúvida da sobrevivência. Como se não bastasse coloca-se degraus desiguais, revestidos de moda, espelho, críticas e uma estranha aceitação que tem uma harmonia perfeita.
Fecha-se a couraça, grudando-a ao peito peito e ligando á mente, fazendo o individuo carregar tudo isso, toda essa matéria. No lado de fora a imagem que subliminarmente desesperada pede por socorro, exibe pés de galhinhas que compõem um sorriso acompanhado da frase: Prazer meu nome é Ventríloquo Boneco Robô Aparência.
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