Quando escrevo essas palavras, que são irrelevantes para o mundo externo,sinto florescer dentro de mim um infinito, sinto que o mundo me vem as mãos.Quando por fim fecho o caderno, além das folhas secas levemente umedecidas pela tinta da caneta,fica também minha alma. Alma essa que se renova no próximo papel.
sábado, 20 de novembro de 2010
A dama branca
Gostava de passear por entre bosques,colhia flores maduras dos jardins públicos.
Sentia-se viva, pois em meio as coisas vivas e singelas ,sentia tênue , sentia que amava.
O homem perverso, atentou contra o alvo coração da dama lívida, que se viu em tão profundeza que fechou os olhos para aquele pulso ofensivo que a cercava.
Pinturas, flores, abelhas, mel. Sua fala era um canto.
Em tuas mãos haviam poderosas forças acalentadoras, os seres irracionais a cercavam para vê-la criar história de amor, histórias que terminavam similares ou diferentes ás suas experiências.
E como tão bela dama poderia estar revolta em seu mundo de cristal?.
O sábio responde:
- a ternura a muito se perdeu dos humanos, as damas brancas para se manterem vivas matam as raízes envenenadas que temos no peito.
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