Quando escrevo essas palavras, que são irrelevantes para o mundo externo,sinto florescer dentro de mim um infinito, sinto que o mundo me vem as mãos.Quando por fim fecho o caderno, além das folhas secas levemente umedecidas pela tinta da caneta,fica também minha alma. Alma essa que se renova no próximo papel.
domingo, 19 de junho de 2011
Do que eu quero, mais que tenho.
Eu quero um domingo,
de sol ou de chuva,
que tenha gotas ou raios honestos,
sem trazer nehuma culpa,
só pra anunciar que chove ou que brilha.
Eu quero andar de bicicletas,
com as mãos viradas pro vento,
pra receber seu afago
passando por entre o cílios e dedos.
Eu quero uma jabuticaba,
colhida de uma varanda comum.
Eu quero quintais públicos,
abertos a qualquer um.
Os quintais ainda não são meus,
mas as gotas ou raios,
o vento e o afago
Passam através de mim enquanto eu falo.
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