Quando escrevo essas palavras, que são irrelevantes para o mundo externo,sinto florescer dentro de mim um infinito, sinto que o mundo me vem as mãos.Quando por fim fecho o caderno, além das folhas secas levemente umedecidas pela tinta da caneta,fica também minha alma. Alma essa que se renova no próximo papel.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Suspiro do carvalho
Para a solidão carvalho vá.
Disse o homem com voraz alegria.
Sua filha a ouvir dizia:
_ Fumaça sobe. Vem vê! Ó lá !
No céu tem fumaça?
Imagine! Que grosseria .
A resistir, o carvalho ouvia
o resultado de sua pirraça.
Sentiu-se pequeno em sua combustão
:_Ora, que povo chato! Dá risada de tal ato.
E resistindo o carvalho dizia; NÃO!
E o meu carvalho, quase a se calar.
Revolto estava fazendo-se em cinzas,
jurou ao supirar: Nunca mais ei de amar.
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lindo *-*
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