Quando escrevo essas palavras, que são irrelevantes para o mundo externo,sinto florescer dentro de mim um infinito, sinto que o mundo me vem as mãos.Quando por fim fecho o caderno, além das folhas secas levemente umedecidas pela tinta da caneta,fica também minha alma. Alma essa que se renova no próximo papel.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A ver sorrisos.
Amanheceu, o sol límpido tinge o mundo
dando sentido as formas.
A aurora a muito já se foi,
restaram, dessa hora, só vestígios de orvalho.
O mundo gira sem pressa, sem tormento,
olhando para dentro a observar a humanidade.
-Como podem ser medíocres, diz o mundo.
Mas ao olhar o cobertor a envolver a criança ,
um riso de gratidão escorreu pela boca dela.
Dai o mundo diz:
- Preciso girar para tornar a ver sorrisos.
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Lindo, lindo, sempre lindo!
ResponderExcluirObrigada por isso, Lenina.
*-*